CUIDADO, acidez das águas minerais comprovada, saiba quais marcas foram reprovadas



Pesquisa realizada pela engenheira agrônoma Érika Ferreira Rodrigues, para obtenção do título de especialista em Gestão Ambiental pelo Núcleo de Meio Ambiente da Universidade Federal do Pará (NUMA/UFPA), constatou que os "belenenses" continuam consumindo águas minerais com altos níveis de acidez.

O resultado das análises físico-químicas realizadas em amostras de sete diferentes marcas comercializadas na Região Metropolitana de Belém indicou que todas estão impróprias para consumo e não podem ser classificadas como águas minerais.

O estudo, apresentado na forma de monografia, foi concluído em junho do ano passado.



A Portaria nº 2.914, de 12 de dezembro de 2011, do Ministério da Saúde, que dispõe sobre o padrão de potabilidade das águas, recomenda que o pH (potencial hidrogeniônico) da água própria para consumo seja mantido na faixa de 6,0 a 9,5.

Nenhuma das marcas analisadas no Laboratório de Recursos Hídricos do Instituto de Geociências da UFPA está dentro deste padrão.

Elas variam o pH entre 3 a 4,5, o que caracteriza águas ácidas, portanto, impróprias para consumo. A análise apresentou os seguintes resultados:

Belágua, pH 3; 

Top Line, pH 3,75; 

Mar Doce, pH 3,80; 

Nossa Água, pH 3,89; 

Terra Alta, pH 4,14; 

Indaiá, pH 4,52. 

Como as empresas não permitiram a coleta de águas em suas fontes, a pesquisadora realizou exames em águas à venda nos supermercados, ou seja, examinou amostras de águas comercializadas.

“Uma água precisa ter um pH acima de 6,5 para ser potável. Abaixo disso, NÃO é água potável, podendo, inclusive, causar problemas de saúde”, adverte o professor Milton Matta, orientador do trabalho. Ele explica que as águas comercializadas em Belém são ácidas. “Essa água, sendo consumida durante dez, vinte anos, pode causar problemas gástricos, como gastrites, úlceras e câncer de estômago, doença cuja incidência coloca o Pará em segundo, entre os Estados da Federação.”

Fizemos um levantamento do pH de 16 marcas vendidas no Brasil.

Confira:

Pureza Vital Nestlé - pH  7,44 (alcalino)

Minalba - pH 8,04 (alcalino)

Puris - ph 6,98 (neutro)

Sarandi - pH 9,35 (alcalino)

São Lourenço - pH 5,45 (ácido)

Indaiá - pH 4,64 (ácido)

Bonafont - pH 5,44 (ácido)

Lindoya - pH 6,74 (neutro)

Ibirá - pH 10,15 (alcalino)

Petrópolis - pH 5,38 (ácido)

Levity - pH 8,84 (alcalino)

Schin - pH 6,79 (neutro)

Perrier - pH 5,5 (ácido)

Crystal - pH 7,28 (alcalino)

Água prata - pH 7,01 (neutro)

Santa Joana - pH 5,25 (ácido)


Obs.: É importante dizer que o pH pode variar dependendo da fonte, pois algumas marcas são engarrafadas em mais de uma fonte.

Por isso o ideal é você ler o rotulo com atenção, para saber com certeza se o pH da água que você está bebendo é ácido, neutro ou alcalino.
Fonte: Jornal da Universidade Federal do Pará

Um comentário:

  1. Não se deve esquecer de se falar no fluoreto. A Sarandi, por exemplo, pode até ser alcalina, mas seu teor de fluoreto é o dobro do máximo aceitável.

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