PROTESTE encontra traços de insetos em 14 marcas de café.


O mercado de cafés brasileiros foi pego de surpresa com resultados alarmantes de uma pesquisa realizada PROTESTE (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor) no ano de 2015. Nela, 14 marcas de café (daquelas que se encontramos em supermercados) sofreram testes laboratoriais e o resultado foi alarmante.

De acordo com o relatório da PROTESTE, foi detectado grande quantidade de fragmentos de insetos e impurezas em torrados e moídos tradicionais embalados a vácuo. O resultado dos testes laboratoriais também achou em uma marca – Café Jardim – “a presença de quase o triplo do limite permitido para uma toxina, na marca Café Jardim. A ocratoxina A em café verde ocorre pela incidência de algumas espécies de fungos e é um possível carcinógeno humano”.

Na época, o teste envolveu rotulagem, higiene, análises físico-químicas e sensoriais. As marcas testadas foram:

3 Corações, Bom Jesus, Caboclo, Café Brasileiro, Café do Ponto, Fort, Jardim, Maratá, Melitta, Pelé, Pilão, Pimpinela, Qualitá e Seleto. 

Todas apresentaram algum tipo de irregularidade em proporções diferentes conforme mostra a tabela abaixo:


Segundo a Resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) de março de 2014, existe um limite permitido de fragmentos de insetos no café torrado e moído: 60 micropartículas em 25 g de café. Como muitas marcas estão dentro desse limite estabelecido por lei, sua comercialização é permitida. O assunto é mais antigo que se pensa. Em 2014, o jornal A Folha de S.Paulo publicou a reportagem Anvisa cria regras para ‘sujeira tolerada’ em alimentos e lista esses limites em outros alimentos e bebidas.

Segundo a Associação Brasileira da Indústria do Café (ABIC), esses resultados foram acompanhados de perto quando publicados. Houve um esforço para manter contatos frequentes com a ANVISA para interpretar o método de análise dos fragmentos microscópicos. “A conclusão é que o método de análise por fragmentos é inadequado e não assegura confiabilidade aos resultados. Duas análises do mesmo café podem apresentar resultados diferentes e, com isto, prejudicar a análise e as marcas testadas. O assunto ainda merecerá mais estudos e discussões”, conta o Diretor Executivo da ABIC, Nathan Herszkowicz.

Na época, a notícia foi veiculada em outros veículos como Food Safety Brazil, O Dia, Cafeicultura e Cura Pela Natureza. Como esse teste foi feito há um tempo, “não podemos garantir que os problemas detectados na época persistem hoje”, afirma a assessoria de imprensa da PROTESTE.

Fonte: PROTESTE

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